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  • Foto do escritorEsfera Jr.

NBR 16747 – Inspeção Predial: Qual seu impacto na vida dos síndicos e das edificações?

Para que um tema seja abordado em norma técnica, é preciso que o mesmo tenha impacto, relevância e recorrência. E é a partir desses três pontos que surge a NBR 16747 – Inspeção Predial tão aguardada por administradores prediais e profissionais da construção civil e do setor imobiliário. Ela  fornece  diretrizes,  conceitos,  terminologias  e  procedimentos  relativos  à  inspeção  predial  que  visam uniformizar metodologia e estabelecer métodos e etapas mínimas da atividade de inspeção.

Mas aonde o surgimento dessa norma impacta o dia a dia dos administradores prediais e até mesmo das próprias edificações? Para responder a essa pergunta precisamos entender o contexto o qual estamos inseridos.

Em paralelo ao crescimento da construção civil no Brasil nas últimas décadas está o avanço tecnológico em todos os setores. E, por óbvio, o ramo imobiliário não fica de fora. Isso fomentou um interessante  debate  a  respeito  da  manutenção  predial  pois  acabou  se  constatando,  através  de  estudos atrelados à aplicação de tecnologias no controle do comportamento dos elementos construtivos, que as edificações poderiam ter maior durabilidade, resistência e longevidade ao passo de melhores cuidados e precauções.

E  como  gerir  a  edificação  a  fim  de alcançar  esse  melhor  desempenho  e,  ao  mesmo  tempo,  manter os gastos ou até mesmo diminuí‐los? Aí que entra a importância do planejamento e a gestão correta dos administradores prediais.

Despercebida por muitos, a NBR 5674 trata do gerenciamento da manutenção das edificações e é parte fundamental para que se adote uma postura que preze pela manutenção preventiva em detrimento da manutenção corretiva. Além de melhores ganhos econômicos, a NBR ajuda na menor ocorrência de problemas repentinos causados pela falta de manutenção. Mas, por óbvio, ela não se estrutura sozinha: são necessários insumos técnicos para que ela possa ser aplicada e que nos guie para a melhor gestão e administração de recursos aplicados à manutenção.

E aqui se dá a importância da nova NBR 16747 publicada recentemente: para que se possa aplicar  uma  norma  que  guie  para  uma  melhor gestão  da  edificação  são  necessários  insumos  que auxiliem com informações precisas, corretas e exatas a respeito do edifício. Sem um documento que padronize metodologia, procedimentos e terminologias isso não seria possível.

O  resultado  prático  disso  se  dá  na  realização,  principalmente,  de  laudos  de  inspeção  que  servem como insumo necessário para se colocar em prática a gestão aconselhada pela NBR 5674. Existem vários, mas o mais recorrente entre todos os laudos é o LTIP (Laudo Técnico de Inspeção Predial) pois, estuda a edificação de maneira global é uma espécie de “Raio‐X” do edifício onde são avaliados sistemas e subsistemas como um todo. Ele aponta o estado de conservação dos diversos elementos  construtivos,  atesta  regularidade  (ou  não)  e,  para  as  patologias,  aponta  medidas  preventivas e corretivas necessárias. Além disso, por ser um Laudo completo e geral, acaba apontando, caso preciso, a necessidade de outros laudos mais específicos. Vale ressaltar que, além de ser um documento fundamental para o gerenciamento das medidas manuntetivas do edifício, em algumas  cidades  do  país  é  obrigatória  a  confecção  desse  laudo,  visto  o  acentuado  número  de  acidentes causados pela falta de preservação e conservação do sistema construtivo.

Portanto, conclui‐se que para a correta gestão condominial, visando melhores desempenhos da construção, bem como menores incidências de acidentes e problemas, ao passo de um melhor e mais  assertivo  investimento,  se  torna  fundamental  a  execução  de  uma  inspeção  no  sistema  construtivo que respeite as normas técnicas vigentes no país, nesse caso se tratando da NBR 16747. Não  obstante,  deve‐se  utilizar  o  laudo  como  insumo  para  uma  administração  eficaz  de  recursos  financeiros, de materiais e de pessoas à pequeno, médio e longo prazo.

Com  essas  medidas  tem‐se  a  certeza  de  que  o  condomínio  estará  destinando  o  correto  investimento em medidas manuntetivas preventivas que podem ser até 25x mais econômicas que medidas  corretivas.  Além  disso,  se  estará  prezando  pela  saúde  e  segurança  de  todos  os  frequentadores daquele sistema construtivos se obtendo o sucesso administrativo tão esperado e almejando pelos síndicos condominiais.


Gostou de saber um pouco mais sobre a NBR 16747 e sua aplicação?


Nós, da EJECiv, realizamos o serviço de LTIP e diversos outros laudos que podem auxiliar na manutenção e conservação do seu edifício.


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