- Pedro Ruppenthal
Impressão de casas - Uma tecnologia que promete revolucionar a Engenharia Civil
Nossa sociedade busca cada vez mais rapidez, eficiência e menores custos. Isso em todas as áreas de produção e de serviços. Buscamos soluções que facilitem nossas vidas. Impressoras 3D vieram para se colocar como uma solução para esses desafios. São fáceis de usar, práticas, imprimem inúmeras coisas, peças complexas, funcionais e normalmente a baixo custo.
E o que isso tem a ver com Engenharia Civil?
Então, e se pudéssemos imprimir casas inteiras?
Trazer todos os benefícios das impressoras 3D para a construção civil seria uma revolução na forma como pensamos habitação.
Esse método de construção é, ainda, muito recente. A grande maioria das estruturas construídas assim são feitas em fábricas, assim como partes pré-moldadas, e são montadas no local. Estamos um pouco longe de máquinas, ao estilo impressora 3D, que possam imprimir uma casa inteira no local em que ela ficará e com tamanhos maiores que alguns metros quadrados.
Porém, essa tecnologia atual já pode ser muito útil. Um dos principais usos seria em situações de desastres e de emergência, onde casas e abrigos poderiam ser construídos rapidamente e a baixo custo. Ou também podem ser utilizadas em projetos de moradia popular, por unir baixo custo com qualidade e replicabilidade fácil.
Assim como em outras áreas, as novas tecnologias também prometem abalar a Engenharia Civil. Os próprios pontos positivos da impressão de casas podem representar perigos para a profissão de engenheiro ao longo prazo. Imagine um software que auxilia a pessoa no projeto da casa e em seguida envia um arquivo para uma impressora realizá-lo. Não é difícil imaginar que um engenheiro não seria muito necessário nessa situação. E mesmo que ele projetasse uma casa, essa poderia ser construída várias vezes, em muitos lugares — todas com o mesmo projeto.
No futuro, essa tecnologia promete revolucionar também a Arquitetura, com possibilidades de formas cada vez mais complexas, e talvez materiais com novas propriedades, dando ainda mais liberdade para os arquitetos e novas formas de utilizar uma estrutura como um lar.

Primeiro método de impressão in loco
(fonte: https://goo.gl/ym7hbM)