Luiza Seabra
Diferenças entre uma empresa júnior e uma startup
O ano de 1990 transformou o mundo: a democracia reascendia no Brasil, Ayrton Senna conquistava o bicampeonato e o país chorava a morte de Cazuza. A década ficou conhecida como o “boom da internet”, com o surgimento de novos browsers e navegadores que quebravam barreiras físicas e possibilitavam a aproximação das pessoas. É nesse contexto de efervescência tecnológica que surgem as startups, empresas jovens voltadas principalmente para a inovação, utilizando-se de um modelo de negócio escalável e repetível - todavia arriscado - que gere lucro em pouco tempo. Elas buscam esse crescimento agressivo, com um modelo de negócio frequentemente baseado na tecnologia digital. A maioria das startups tem 3 destinos: ser incorporada por outra grande empresa, agregar valor em mercado ou ir à falência e o empreendedor iniciar outro projeto.

As empresas juniores também têm seu início em meados de 1990 no Brasil, com a fundação da EJFGV na Faculdade Getúlio Vargas, em São Paulo; porém, elas se diferenciam, principalmente, por não terem fins lucrativos e por serem formadas e geridas integralmente por estudantes em busca de uma aproximação com o mercado de trabalho real, que é possibilitada pelas faculdades somente nas etapas mais avançadas dos cursos. Em sua essência, uma empresa júnior busca desenvolver a liderança e o espírito de equipe nos membros, valores frequentemente procurados por empresas seniores na hora de escolher seus funcionários.
Através de treinamentos, capacitações, eventos e outras oportunidades, os estudantes aprimoram habilidades que passam a ser diferenciais na formação e cuja viabilidade depende fundamentalmente deles próprios, uma vez que precisam vender os projetos ofertados para investir o lucro nesses benefícios. Também, cabe ressaltar que todo o valor arrecadado é reinvestido na educação dos membros e que os projetos são acompanhados por profissionais especializados do mercado. Em 2022, a Esfera Jr. teve a qualidade dos seus serviços reconhecida pelos clientes, resultando em um índice de satisfação de 9,2 (tendo 10 como máximo) no ano de 2022 e sendo considerada excelente nas suas entregas.

A maioria dos estudantes permanece em uma EJ de 6 a 24 meses e a cada semestre novos membros ingressam na empresa, assumindo as responsabilidades daqueles que saíram e dando continuidade ao ciclo de aprendizagem e crescimento. Assim, podemos comparar o tempo de permanência de um membro em uma empresa júnior com o tempo de duração total de uma startup, sendo um envolvimento de curto prazo, mas extremamente intenso.
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